Em 1938, era
prefeito do Distrito Federal (à época, o Rio de Janeiro), Alaor Prata. Nesse
ano aconteceu uma praga de um pequeno inseto e o governador mandou trazer da
África milhares e milhares de pardais, que comeriam a tal praga. A praga sumiu,
mas surgiu a praga dos pardais. Infestaram a cidade e o país. Resolveram
colocar cachaça nos bebedouros públicos para matar os passarinhos. Mas o tiro
saiu pela culatra. Reproduziram-se ainda em maior velocidade. Ou seja,
passarinho bebe cachaça, sim. E por conta dessa bebedeira, talvez a comilança entre
eles fosse maior. Daí que surgiu o provérbio ÁGUA QUE PASSARINHO NÃO BEBE,
referindo-se à cachaça.
Mas não é sobre
a bendita que estamos falando. E sim sobre mais um produto rochedo. Esse sim, é
capaz de fazer o homem chamar urubu de “meu louro”.
Pelo fato de ser
recorrente o uso de tal produto rochedo pelo peladeiro KLB, tanto nas peladas
de sábado como às quartas-feiras, resolvemos aprofundar nossas observações a
fim de descobrirmos, ao menos, a composição química do mesmo e o modo de preparo
que deixa o peladeiro muito ligado em campo.
Composição:
- 120mg de cafeína
- 2 colheres de sopa de arrebite
- 6mg de rivotril machucado
- 1 quartinho de pitú gold
- 1 cibalena
- ½ tubo de cola de sapateiro
- 03 gotas de pau do índio
- 20g de guaraná em pó
- 25ml de Alcatrão São João da barra
- 10ml de Conhaque Dreher
Preparo:
Após juntar todos os ingredientes, mexer bem
e coar. O produto final deve ser lançado dentro de uma garrafinha de água mineral
indaiá, até a mistura ficar bem rocheda. Se puder esperar por 2 dias para ser
ingerida, a mistura fica ainda mais apurada e o efeito torna-se ainda mais
prolongado.
Ministério da Saúde Adverte:
Os produtos rochedo são substâncias que aceleram
(estimulam) a atividade do Sistema Nervoso Central (cérebro), que passa então a
funcionar mais rapidamente. A pessoa então anda mais, corre mais, dorme menos,
fala mais, se irrita mais facilmente, fica sem apetite e não faz sexo, só
troca.
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